No dia 25 de janeiro de 1984, Steve Jobs apresentou ao mundo o Macintosh, o primeiro computador pessoal da Apple. Com uma interface gráfica, um mouse e um design inovador, o Macintosh mudou a forma como as pessoas interagiam com a tecnologia e inaugurou uma nova era na informática. Neste post, vamos contar um pouco da história do Macintosh, desde a sua invenção, o impacto no seu lançamento, a quebra de paradigma na época, a sua evolução, a sua saída do mercado e o legado que deixou em uma geração inteira.
## A invenção do Macintosh 💡
O Macintosh foi idealizado por Jef Raskin, um dos funcionários da Apple, que queria criar um computador simples, barato e fácil de usar, que pudesse ser acessível para o público em geral¹. Ele batizou o projeto de Macintosh, em homenagem à sua variedade favorita de maçã¹. Em 1979, ele começou a trabalhar no conceito, mas enfrentou resistência de Steve Jobs, que na época estava envolvido com outro projeto, o Lisa, um computador mais sofisticado e caro¹.
No entanto, em 1981, Jobs mudou de ideia e se interessou pelo Macintosh, assumindo o controle do projeto e afastando Raskin¹. Jobs contratou uma equipe de jovens talentos, que trabalharam intensamente para desenvolver o Macintosh, inspirados pelo computador Xerox Alto, que tinha uma interface gráfica baseada em ícones e janelas¹. O Macintosh foi projetado para ser compacto, portátil e integrado, com um monitor, um teclado e um mouse em uma única peça¹. O Macintosh também foi o primeiro computador a ter uma voz sintetizada, capaz de falar frases simples¹.
## O impacto do lançamento do Macintosh 🚀
O Macintosh foi lançado oficialmente no dia 24 de janeiro de 1984, em um evento histórico no Flint Center, em Cupertino, na Califórnia². Steve Jobs fez uma apresentação memorável, mostrando as principais características do Macintosh, como a interface gráfica, o mouse, o processador de texto MacWrite, o programa de desenho MacPaint e a voz sintetizada². O público ficou impressionado com a novidade e aplaudiu de pé o Macintosh, que custava US$ 2.495 na época².
Dois dias antes, a Apple havia exibido um comercial de televisão durante o Super Bowl, o maior evento esportivo dos Estados Unidos, para divulgar o Macintosh². O comercial, dirigido por Ridley Scott, o diretor de filmes como Alien e Blade Runner, era inspirado no livro 1984, de George Orwell, e mostrava uma mulher atleta destruindo uma tela gigante que representava o “Big Brother”, uma alusão à IBM, a principal concorrente da Apple². O comercial terminava com a frase: “Em 24 de janeiro, a Apple apresentará o Macintosh. E você verá por que 1984 não será como 1984″². O comercial foi considerado um dos melhores e mais influentes da história da publicidade².
## A quebra de paradigma na época 🌎
O Macintosh foi um marco na história da informática, pois introduziu uma nova forma de interação entre o homem e a máquina, baseada em imagens, símbolos e gestos, ao invés de comandos, códigos e textos³. O Macintosh tornou o computador mais amigável, intuitivo e divertido, atraindo um público mais amplo e diversificado, que antes não se sentia à vontade com a tecnologia³. O Macintosh também influenciou o design, a arte, a educação, a comunicação, a cultura e a sociedade, abrindo novas possibilidades de expressão, criação e informação³.
## A evolução do Macintosh 🖥️
O Macintosh original, também conhecido como Macintosh 128K, por ter apenas 128 KB de memória RAM, logo se tornou obsoleto, pois não conseguia rodar vários programas ao mesmo tempo, nem se conectar a uma rede ou a uma impressora⁴. Em 1984, a Apple lançou o Macintosh 512K, com quatro vezes mais memória, e em 1986, o Macintosh Plus, com 1 MB de memória, um drive de 3,5 polegadas e uma porta SCSI, que permitia conectar dispositivos externos⁴.
Em 1987, a Apple lançou o Macintosh II, o primeiro Macintosh a ter uma CPU separada do monitor, permitindo ao usuário escolher o tamanho e a cor da tela⁴. O Macintosh II também tinha um processador mais rápido, de 16 MHz, e podia ser expandido com placas de expansão⁴. No mesmo ano, a Apple lançou o Macintosh SE, uma versão melhorada do Macintosh original, com um drive de 3,5 polegadas e uma porta de expansão⁴.
Em 1989, a Apple lançou o Macintosh Portable, o primeiro Macintosh portátil, que pesava 7,2 kg e tinha uma bateria recarregável⁴. No mesmo ano, a Apple lançou o Macintosh SE/30, o Macintosh mais poderoso da época, com um processador de 16 MHz e até 128 MB de memória⁴. Em 1990, a Apple lançou o Macintosh IIsi, uma versão mais compacta e barata do Macintosh II, e o Macintosh LC, o Macintosh mais acessível da época, voltado para o mercado educacional⁴.
Em 1991, a Apple lançou o Macintosh Classic, uma versão mais simples e econômica do Macintosh original, e o Macintosh Classic II, uma versão mais rápida e com mais memória⁴. No mesmo ano, a Apple lançou o Macintosh Quadra, o primeiro Macintosh a ter um processador de 32 bits, o Motorola 68040, que podia rodar até 40 MHz⁴. Em 1992, a Apple lançou o Macintosh PowerBook, uma nova linha de computadores portáteis, mais leves e ergonômicos, que se tornaram um sucesso de vendas⁴.
Em 1993, a Apple lançou o Macintosh Color Classic, o primeiro Macintosh compacto a ter uma tela colorida, e o Macintosh LC III, uma versão mais rápida e com mais memória do Macintosh LC⁴. No mesmo ano, a Apple lançou o Macintosh Centris, uma nova linha de Macintosh intermediários, e o Macintosh Quadra 840AV, o Macintosh mais avançado da época, com recursos de áudio e vídeo digitais⁴. Em 1994, a Apple lançou o Macintosh PowerBook 500, o primeiro Macintosh a ter um trackpad, e o Power Macintosh, uma nova linha de Macintosh baseados no processador PowerPC, uma arquitetura desenvolvida em parceria com a IBM e a Motorola, que podia rodar até 120 MHz⁴.
Em 1995, a Apple lançou o Macintosh Performa, uma nova linha de Macintosh voltados para o mercado doméstico, e o PowerBook 5300, o primeiro Macintosh a ter uma porta PCMCIA e uma tela LCD colorida⁴. No mesmo ano, a Apple lançou o Power Macintosh 9500, o primeiro Macintosh a ter um processador PowerPC de segunda geração, o PowerPC 604, que podia rodar até 132 MHz⁴. Em 1996, a Apple lançou o PowerBook 1400, o primeiro Macintosh a ter um drive de CD-ROM integrado, e o Power Macintosh 6500, o primeiro Macintosh a ter um processador PowerPC de terceira geração, o PowerPC 603e, que podia rodar até 300 MHz⁴.
Em 1997, a Apple lançou o PowerBook 2400c, o Macintosh portátil mais compacto da época, e o Power Macintosh G3, o primeiro Macintosh a ter um processador PowerPC de quarta geração, o PowerPC G3, que podia rodar até 266 MHz⁴. No mesmo ano, a Apple lançou o iMac, um novo conceito de computador, que integrava o monitor e a CPU em uma única peça, com um design colorido e transparente, que chamava a atenção dos consumidores. O iMac também tinha um processador PowerPC G3, que podia rodar até 233 MHz, e uma porta USB, que permitia conectar vários dispositivos periféricos.
A saída do mercado do Macintosh 🙁
O Macintosh original deixou de ser produzido em 1993, sendo substituído por novas linhas e modelos de computadores da Apple. No entanto, o nome Macintosh continuou sendo usado até 1998, quando a Apple decidiu simplificar a nomenclatura de seus produtos, passando a usar apenas Mac. Assim, o Macintosh se tornou uma marca histórica da Apple, que representa uma época de inovação e revolução na informática.
O legado do Macintosh 🌟
O Macintosh deixou um legado inestimável para a história da tecnologia, da cultura e da sociedade. Ele foi o precursor de vários produtos e conceitos que hoje fazem parte do nosso cotidiano, como o mouse, a interface gráfica, o desktop, a lixeira, as pastas, os ícones, as janelas, os menus, as fontes, os emojis, o arrastar e soltar, o copiar e colar, o scanner, o Photoshop, o iPod, o iPhone, o iPad, o iTunes, o iMovie, o GarageBand, o iWork, o iLife, o iCloud, o Safari, o FaceTime, o iMessage, o Siri, o Apple Watch, o Apple TV, o Apple Music, o Apple Arcade, o Apple Pay, o Apple Card, o Apple Fitness+, o Apple News+, o Apple TV+ e muito mais.
O Macintosh também influenciou gerações de criadores, artistas, educadores, empreendedores, designers, programadores, músicos, escritores, cineastas, fotógrafos, jornalistas, publicitários, gamers, animadores, engenheiros, arquitetos, médicos, advogados, professores, estudantes e sonhadores, que usaram o Macintosh como ferramenta para expressar suas ideias, realizar seus projetos, solucionar seus problemas, comunicar suas mensagens, compartilhar suas emoções, inspirar suas paixões, transformar suas vidas e mudar o mundo.
O Macintosh também marcou a história da Apple, sendo o produto que consagrou Steve Jobs como um visionário, um gênio, um líder, um ícone, um herói, um mito, um rebelde, um revolucionário, um inovador, um criador, um sonhador, um mago, um mestre, um mentor, um inspirador, um transformador, um diferenciador, um desafiador, um provocador, um agitador, um pensador, um fazedor, um realizador, um empreendedor, um inventor, um artista, um designer, um comunicador, um apresentador, um showman, um storyteller, um evangelista, um educador, um filantropo, um humanista, um idealista, um otimista, um entusiasta, um apaixonado, um louco, um gênio e um louco.
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Steve Jobs faleceu a 05 de outubro de 2011 com 56 anos, tendo sido cofundador da Apple em 1976. Abdicou do cargo em agosto de 2011, pondo fim a uma das maiores e mais transformadoras carreiras de negócios da história. Ao longo dos anos, Jobs deu inúmeras entrevistas, explicando o que ele chamou a sua incomparável visão e habilidade de imaginar e, com sucesso, trazer para o mercado produtos de consumo que as pessoas achavam simplesmente irresistíveis. Adquira seu exemplar aqui.